"Enquanto o adversário da população fortalezense tem ódio à cultura, eu vou valorizar todas as linguagens e expressões culturais dessa cidade", confirma Evandro 13
Em encontro com artistas, petista fortaleceu compromisso para incentivos à cultura em sua gestão
O brilho da arte e da cultura, que toma forma e encanta a vida da população fortalezense todos os dias, está ameaçado pelo bolsonarismo neste segundo turno. O candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro 13, destacou, na noite dessa segunda-feira, 14, na Praia de Iracema, em encontro com artistas, que a valorização da cultura é essencial para a democracia e que, na gestão dele, todas as expressões artísticas serão reconhecidas.
"Enquanto o adversário da população fortalezense não gosta de cultura, tem ódio à cultura, acabou com o Ministério da Cultura, eu vou valorizar todas as linguagens e expressões culturais dessa cidade. A cultura perpassa pelo patrimônio cultural material e imaterial, que não é enxergado pelos gestores públicos municipais. Nós iremos fazer uma forte intervenção aqui, com isenção fiscal, sim, para lojistas e empreendedores se estabelecerem no corredor da Monsenhor Tabosa, por exemplo. Nós temos que recuperar esse corredor aqui. Faz parte do patrimônio histórico da nossa cidade", explicou.
A conversa com os artistas ocorreu no Teatro da Praia, na Avenida Monsenhor Tabosa. A classe artística lotou o espaço. Evandro 13 firmou compromisso para o orçamento da cultura no município e para a descentralização de investimentos.
"Na nossa gestão, o orçamento da cultura será de 1% dos R$ 14 bilhões do orçamento total, ou seja, serão R$ 140 milhões para a cultura do município. Nós vamos levar, ainda, a arte para os bairros. Vamos criar a rota cultural de quinta a domingo, para que os fortalezenses possam conhecer o seu patrimônio histórico", garantiu.
Além do valor do orçamento para o setor, outra forte demanda da classe artística nos últimos anos foi a baixa execução dos recursos para a cultura. O ator Carri Costa, 58, vive do teatro há 41 anos. Ele disse que os investimentos na cultura e a periodicidade na realização dos festivais de teatro precisam ser permanentes.
"A gente precisa que esse recurso volte e que se estabeleça como uma política pública de cultura permanente, que não sejam só esporadicamente que aconteçam essas políticas, como os editais de incentivos às artes municipais, mas que volte o festival de teatro da prefeitura a ser constante, sem interrupções, que aqui e acolá aconteça. Eu acho que, agora, a gente vai dar uma guinada muito importante para a cultura com a gestão do Evandro", constatou.
O artista acrescentou, também, que a candidatura bolsonarista no segundo turno da eleição de Fortaleza simboliza uma ameaça para todos aqueles que vivem da arte ou que a apreciam no município. Segundo Carri, a candidatura de Evandro 13 é a esperança que existe para uma nova história ser escrita para a classe artística fortalezense.
“A candidatura bolsonarista é um atraso, uma ameaça. A gente sabe como ela funcionaria, essa forma desumana, cruel, essa forma que não pensa em um coletivo, na maioria das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, então, é tudo aquilo que a gente não quer e é tudo aquilo que pode destruir o humano nas pessoas. É uma situação muito delicada. Artista é pensamento progressista, é construção coletiva de um bem cultural social, é a manifestação de ideias, de pensamento, de emoção. Isso tem que estar muito próximo à gestão, principalmente se tratando de cultura. Com Evandro, a cultura vai tomar um novo rumo”, concluiu.