No Grito dos Excluídos, Evandro 13 reafirma que irá combater a insegurança alimentar com o Fortaleza Sem Fome
Proposta é criar o programa Fortaleza Sem Fome, para acabar com a insegurança alimentar no município
Combater a fome é combater a pior de todas as desigualdades. Essa é a missão do candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro 13, que participou, neste sábado, 7, do 30° Grito dos Excluídos e das Excluídas, na Praça dos Mártires, mais conhecida como Passeio Público, no Centro. Evandro 13 foi recebido pelo arcebispo de Fortaleza, Dom Gregório Paixão.
O padre Antônio Raimundo de Sousa Rodrigues, 66, vem à manifestação desde a primeira edição, em 1994. Ele relata que falta apoio da Prefeitura no combate à fome em Fortaleza.
“Falta apoio da prefeitura, sim. É necessário lutar contra a fome, por exemplo, para que o ser humano possa viver bem. Tem muita gente passando fome. Pode olhar ao nosso redor. Quantas pessoas estão dormindo em barracas de palha, de pau? E quantos aí estão usando drogas para sair da miséria? O grito é a motivação da fé e do ser humano. É a unidade, é a diversidade, como índios, negros, brancos, mulheres, homens e crianças. Tudo nesse momento se torna feliz. É um momento de luta pela independência”, afirmou.
Para diminuir a insegurança alimentar no município, Evandro 13 irá criar o Fortaleza Sem Fome, um programa permanente de combate à fome, com ações e políticas públicas para alimentar, de forma saudável, a população mais carente da cidade.
“Nós vamos criar o Fortaleza Sem Fome, porque combater a fome é uma das muitas obrigações que a atual gestão, infelizmente, não tem cumprido em Fortaleza. Pra gente ter uma ideia, são quase 10 mil pessoas em situação de rua no nosso município. Isso significa que 10 mil pessoas não têm o que comer diariamente. Sem contar aquelas que estão em insegurança alimentar, que não sabem quando e o que será a próxima refeição. É um verdadeiro absurdo”, desabafou.
A manifestação, organizada por movimentos sociais, pastorais, sindicatos e organizações populares, é um apelo para combater a falta de moradia, o desemprego e, especialmente, a fome. O tema deste ano foi: “Vida em primeiro lugar! Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”.
Antônio Raimundo
Padre
"Falta apoio da prefeitura, sim. É necessário lutar contra a fome, por exemplo, para que o ser humano possa viver bem. Tem muita gente passando fome. Pode olhar ao nosso redor. Quantas pessoas estão dormindo em barracas de palha, de pau? E quantos aí estão usando drogas para sair da miséria? ”